As anotações de enfermagem são todos os registros das informações do paciente, das observações feitas sobre o seu estado de saúde, das prescrições de enfermagem e sua implantação, da evolução de enfermagem e de outros cuidados, entre eles a execução das prescrições médicas.
Os registros efetuados pela equipe de enfermagem (enfermeiro, técnico e auxiliar de enfermagem) têm como finalidades fornecer informações sobre a assistência prestada, assegurar a comunicação entre os membros da equipe de saúde e garantir a continuidade das informações nas 24 horas, condição indispensável para o cuidado ao paciente de maneira global.
As anotações de enfermagem representam uma fonte disponível para avaliação da eficiência e eficácia da assistência prestada ao paciente. Assim, demandam clareza em relação a sua forma e conteúdo, a fim de garantir a compreensão e a legibilidade da informação.
Além do mais, toda documentação de enfermagem, para ser considerada autêntica e válida, deverá estar legalmente constituída, ou seja, possuir assinatura do autor do registro, não ter rasuras, entrelinhas, emendas, borrões ou cancelamento.
Tais características poderão gerar a desconsideração jurídica do documento produzido como prova documental. Ressalta-se que as declarações constantes no documento particular, escrito e assinado, presumem-se verdadeiras em relação a quem o assinou, fator importante na defesa profissional em processos judiciais e éticos.
A comunicação escrita faz, parte das atividades do enfermeiro, pois a mesma é empregada em diversas situações como, na entrevista, no exame físico, no planejamento da assistência, nas anotações dos prontuários e nas orientações aos indivíduos, famílias e comunidades.
A Resolução Cofen n. 358/2009, que dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de Enfermagem, traz em seu artigo 6º que a execução do Processo de Enfermagem deve ser registrada formalmente, envolvendo:
- Um resumo dos dados coletados sobre a pessoa, família ou coletividade humana, em um dado momento do processo saúde e doença;
- Os diagnósticos de enfermagem acerca das respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença;
- As ações ou intervenções de enfermagem realizadas, face aos diagnósticos de enfermagem identificados;
- Os resultados alcançados como consequência das ações ou intervenções de enfermagem realizadas.
Dessa forma, ao se abordar a SAE, por meio do Processo de Enfermagem, pode-se compreender que os registros de enfermagem devem permear todas as suas fases, com anotações no prontuário do paciente, desde o histórico, exame físico, diagnóstico de enfermagem e prescrição da assistência até a evolução/avaliação da assistência.
O Decreto-Lei n. 94.406, de 08 de junho de 1987, que regulamenta a Lei n. 7.498, de 25 de junho de 1986, em seu artigo 14 ressalta a incumbência a todo o pessoal de enfermagem em “anotar no prontuário do paciente todas as atividades referentes à assistência de enfermagem” (COFEN, 1987).
Os registros de enfermagem devem obedecer a regras claras e importantes, destacando-se as seguintes:
- Devem ser legíveis, completos, claros, concisos, objetivos, pontuais e cronológicos;
- Devem ser precedidos de data e hora, conter assinatura e identificação do profissional ao final de cada registro;
- Não devem conter rasuras, entrelinhas, linhas em branco ou espaços;
- Devem conter observações efetuadas e cuidados prestados, sejam eles os já padronizados, os de rotina ou os específicos;
- Devem, ainda, constar as respostas do paciente frente aos cuidados prescritos pelo enfermeiro, intercorrências, sinais e sintomas observados;
- Devem ser registrados após o cuidado prestado e conter a orientação fornecida ou a informação obtida;
- Devem priorizar a descrição de características, como tamanho mensurado (cm, mm, etc.), quantidade (ml, l, etc.), coloração e forma;
- Não devem conter termos que deem conotação de valor (bem, mal, muito, pouco, etc.);
- Devem conter apenas abreviaturas consagradas, previstas em literatura;
- Devem ser referentes aos dados simples, que não requeiram maior aprofundamento científico.
Em resumo, para uma correta implementação dos registros de enfermagem deve-se obedecer aos seguintes critérios:
- Registrar todos os cuidados prestados - Incluem as prescrições de enfermagem e médicas cumpridas, além dos cuidados de rotina, medidas de segurança adotadas, encaminhamentos ou transferências de setor, entre outros.
- Registrar sinais e sintomas - Incluem os identificados através de simples observação e os referidos pelo paciente. Importante destacar que os sinais vitais mensurados devem ser registrados pontualmente, ou seja, os valores exatos aferidos, não normotenso, normocárdico, etc.
- Registrar intercorrências - Incluem os fatos ocorridos com o paciente, as medidas adotas e a resposta dele frente às ações realizadas.
Tipos de anotações de enfermagem
São vários tipos de anotações de enfermagem que podem ser registrados no prontuário do paciente. Dentre eles são destacados:
- Gráfico: facilita a visualização de oscilações dos parâmetros vitais do paciente, como temperatura (T), pulso (P), respiração (R) e pressão arterial (PA) ou dos sinais objetivos, tais como: peso, altura, perímetros, pressão venosa central, entre outras;
- Descrição: numérica - são anotados valores de parâmetros mensuráveis. Podem ser locais específicos para o registro desses valores para facilitar a visualização;
- Narração escrita - registro da forma narrativa daquilo que foi realizado, observado e ou informado pelo paciente ou familiar. É o tipo de anotação mais freqüentemente utilizado em prontuário de paciente.
A anotação de enfermagem, quando cientificamente estruturada, apresenta elementos valiosos para o diagnóstico das necessidades do paciente, da família e da comunidade, facilitando o planejamento de assistência ao paciente e apresentando elementos para o ensino e pesquisa no campo profissional.
No dia-a-dia verifica-se que as anotações de enfermagem, de modo geral, não são completas em relação ao cuidado integral que o paciente necessita e recebe, e não satisfazem os requisitos necessários para sua padronização.
Acredita-se que essas falhas ocorram devido à falta de conscientização de seu valor pelo pessoal de enfermagem.
Quanto mais consciência o profissional tiver sobre a finalidade dos registros de enfermagem, mais ele o fará com riqueza de conteúdo, colaborando assim, efetivamente, para a elaboração de cuidados de enfermagem, individualizados, ao paciente.
Roteiro para anotação de enfermagem
Comportamento e observações relativas ao paciente:
- Nível de consciência;
- Estado emocional;
- Integridade da pele e mucosa;
- Hidratação;
- Aceitação de dieta;
- Manutenção venóclise;
- Movimentação;
- Eliminação;
- Presença de cateteres e drenos.
Cuidados prestados aos pacientes, prescritos ou não pelo enfermeiro:
- Mudança de decúbito;
- Posicionamento no leito ou na poltrona;
- Banho;
- Curativos;
- Retirada de drenos, sondas, cateteres, etc.
Medidas prescritas pelo médico e prestadas pela enfermagem:
- Repouso;
- Uso de colete/faixas;
- Recusa de medicação ou tratamento.
Respostas específicas do paciente à terapia e assistência:
- Alterações do quadro clínico;
- Sinais e sintomas;
- Alterações de sinais vitais;
- Intercorrências com o paciente;
- Providências tomadas;
- Resultados.
Medidas terapêuticas executadas pelos membros da equipe:
- Passagem de dispositivo intravenoso (intracath, duplo ou triplo lúmen, etc.);
- Visita médica especializada (avaliações);
- Atendimento do fisioterapeuta, da nutricionista ou psicólogo.
Orientações educativas:
- Nutrição;
- Atividade física;
- Uso de medicações.
Outros fatos relevantes (de qualquer natureza) referidos pelo paciente ou percebidos pelo profissional:
- Acidentes e intercorrências;
- Recebimento de visitas.
Exemplo de prontuário:
9:00hs- apresenta-se consciente, comunicativo, ictérico, aceitou a dieta oferecida, higienizado, deambulando, afebril, dispneico, normotenso, taquicardico, mantendo venóclise por scalp em MSE, com bom refluxo, sem sinais flogísticos, abdômen ascístico doloroso à palpação, diurese por SVD com débito de 200ml de coloração alaranjada, eliminação intestinal ausente há 1 dia. Refere algia generalizada. Verificado SSVV: T= 36,5°C, P= 110 bpm, R= 25 irpm, P.A.= 120x80 mmHg. (Assinatura do profissional, categoria e número da inscrição no Coren).
1. ADMISSÃO
É a entrada e permanência do paciente no hospital, por determinado período. Tem por objetivos facilitar a adaptação do paciente ao ambiente hospitalar, proporcionar conforto e segurança.
Na unidade de internação o paciente é recebido por um profissional da unidade e encaminhado ao quarto ou enfermaria. Deve ser recebido com gentileza e cordialidade para aliviar suas apreensões e ansiedades. Geralmente, o paciente está preocupado com a sua saúde.
Este é um momento ímpar entre a equipe de enfermagem e o paciente ou usuário. Esse primeiro contato, independentemente do cenário em que se realiza, é um dos mais importantes, pois é neste contexto que a confiança do paciente/usuário com o enfermeiro é estabelecida.
A primeira impressão recebida é fundamental ao paciente e seus familiares, inspirando-lhes confiança no hospital e na equipe que o atenderá. Se recebido atenciosamente, proporcionará sensação de segurança e bem estar, e deste primeiro contato depende em grande parte a colaboração do paciente ao tratamento.
Pode-se inferir que a empatia e a segurança são essenciais, assim como o estabelecimento da parceria, momento em que a adesão, quer seja do tratamento ou das orientações necessárias, pode ser garantida.
Procedimentos:
1. Receber o paciente cordialmente, verificando se as fichas estão completas;
2. Acompanhar o paciente ao leito, auxiliando-o a deitar e dando-lhe todo o conforto possível;
3. Apresentá-lo aos demais pacientes do seu quarto;
4. Orientar o paciente em relação à: localização das instalações sanitárias; horários das refeições; modo de usar a campainha; nome do médico e da enfermeira chefe;
5. Explicar o regulamento do hospital quanto à: fumo; horário de repouso; horário de visita;
6. Os pertences do paciente devem ser entregues à família no ato da admissão, se não for possível, colocá-los em um saco e grampear, identificando com um impresso próprio e encaminhar para a sala de pertences;
7. Preparar o paciente em relação aos exames a que será submetido, a fim de obter sua cooperação;
8. Fornecer roupa do hospital, se a rotina da enfermeira não permitir o uso da própria roupa;
9. Fazer o prontuário do paciente;
10. Verificar temperatura, pressão arterial, pulso e respiração, proceder ao exame físico;
11. Anotar no relatório de enfermagem a admissão;
12. Anotar no Relatório Geral a admissão e o censo diário.
Itens que não podem deixar de ser registrados na fase de admissão do cliente/paciente:
- Nome completo do cliente/paciente, data e hora;
- Sua procedência (encaminhamento ou busca espontânea);
- Condições de chegada (deambulando, em maca, cadeira de rodas, etc.);
- Presença de acompanhante ou responsável;
- Condições gerais de entrada (estado geral, higiene, presença de hematomas, lesões, sangramento, queixas);
- Presença de vícios (tabagismo, etilismo, uso de drogas ilícitas), se sim, descrever a substância e quantidade utilizada;
- Uso de medicamentos: tipo, dosagem e frequência;
- Alergias: identificar a substância ou produto (medicamento, material, etc.);
- Sinais vitais: pressão arterial, pulso, temperatura, respiração e dor (anotar os valores mensurados);
- Pertences: identificar e proceder a devolução para o acompanhante ou familiar (mediante contrarrecibo) ou arrolar em impresso próprio, encaminhando para guarda;
- Descrição dos cuidados a serem realizados: o acesso venoso (local de inserção), o material a ser utilizado e fazer orientações quanto às soluções. Enfim, devemos lembrar que a escolha da via de administração não depende somente de fatores farmacológicos e farmacocinéticos, mas também de fatores clínicos e tecnológicos, sendo que a formulação medicamentosa condiciona muitas vezes a via de administração, a coleta de exames, a elevação de grades e os demais cuidados adequados ao paciente/cliente;
- Procedimentos/cuidados e orientações prestados;
- Identificação do responsável pelos registros efetuados (Assinatura, categoria profissional e número da inscrição no Coren).
Exemplo de Admissão:
10:00 hs- Admitida nesta unidade vinda de casa acompanhada pela prima para tratamento cirúrgico...
( o resto é como no prontuário)
2. ALTA
Alta Hospitalar é o encerramento da assistência prestada ao paciente no hospital. O paciente recebe alta quando seu estado de saúde permite ou quando está em condições de recuperar-se e continuar o tratamento em casa. Geralmente, o momento da alta é muito gratificante para o paciente e seus familiares
A alta do paciente deve ser assinada pelo médico.
Procedimentos:
1. Certificar-se da alta no prontuário do paciente, que deve estar assinada pelo médico;
2. Verificar no prontuário as medicações ou outros tratamentos a serem feitos antes da saída do paciente;
3. Informar ao paciente sobre a alta, hora e de como será transportado;
4. Entregar ao paciente a receita médica e orientá-lo devidamente;
5. Auxiliar o paciente a vestir-se;
6. Reunir as roupas e objetos pessoais e colocá-los na mala ou sacola;
7. Devolver objetos e medicamentos ao paciente, que foram guardados no hospital;
8. Providenciar cadeira de rodas ou maca para transportar o paciente até o veículo;
9. Transportar o paciente;
10. Preparar a unidade para receber outro paciente.
É importante saber que o enfermeiro, no contexto da alta, deve efetuar uma síntese do histórico do paciente, de sua evolução ao longo do tratamento, do estado geral, dos possíveis encaminhamentos realizados (contra-referência) e das orientações gerais.
No momento da alta, registrar ainda:
- Data e horário de saída do paciente;
- Condições de saída (deambulando, maca, cadeira de rodas ou outro dispositivo de apoio);
- Identificação do acompanhante ou familiar;
- Procedimentos realizados, conforme prescrição ou rotina institucional (sinais vitais, retirada de cateter venoso, etc.);
- Orientações prestadas;
- Identificação do responsável pelos registros efetuados (Assinatura, categoria profissional e número da inscrição no Coren).
3. TRANSFERÊNCIA INTERNA DO PACIENTE
É a transferência do paciente de um setor para o outro, dentro do próprio hospital. Poderá ser transferido quando necessitar de cuidados intensivos, mudança de setor e troca do tipo de acomodação.
Procedimentos:
1. Após confirmação da vaga pela chefia, orientar o paciente;
2. Checar na prescrição toda a medicação que foi administrada e cuidados prestados;
3. Separar medicamentos para encaminhá-los junto com o paciente;
4. Proceder as anotações de enfermagem no plano assistencial;
5. Fazer rol de roupas e pertences do paciente, entregando-os à família ou encaminhando junto ao paciente;
6. Proceder o transporte do paciente, com auxílio;
7. Levar o prontuário completo, medicamentos e pertences;
8. Auxiliar na acomodação do paciente;
9. Retornar ao setor levando a maca ou cadeira de rodas;
10. Preparar a unidade para receber outro paciente.
Para efeito do registro de enfermagem, ressaltamos que tanto o responsável pelo serviço que
realiza a transferência quanto pelo que está recepcionando o paciente/cliente deverá proceder, necessariamente, as seguintes observações, entre outras, conforme a rotina institucional:
- Procedência (serviço de origem);
- Motivo da transferência;
- Data e horário;
- Destino e forma de transporte;
- Condições gerais observadas (estado geral, int egridade da pele, condições de locomoção,
- queixas, presença e condições de dispositivos);
- Sinais vitais;
- Orientações realizadas;
- Identificação do responsável pelos registros efetuados (nome completo, categoria profissional e número da inscrição no Coren).
4 ÓBITO
Este é um embate muito grande que se tem verificado em diversas pesquisas e trabalhos científicos publicados em virtude da insuficiência ou até ausência total de registros de enfermagem na ocasião do óbito do paciente, como se a equipe de enfermagem não houvesse atuado em nenhum momento.
O que não pode estar ausente no prontuário do paciente:
- Assistência de enfermagem prestada no momento que antecedeu ao óbito;
- Data e horário;
- Identificação do médico que constatou;
- Cuidados com o corpo: higiene, retirada de dispositivos, curativos, tamponamento (nos casos em que o corpo não será enviado ao Serviço de Verificação de Óbito ou ao Instituto Médico Legal), etc.;
- Comunicação do óbito ao setor responsável, conforme a rotina institucional;
- Horário de encaminhamento do corpo ao necrotério;
- Identificação do responsável pelos registros efetuados (Assinatura, categoria profissional e número da inscrição no Coren).
5 ANOTAÇÃO E EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM NO PERIOPERATÓRIO
Antes da anestesia, deve-se verificar:
- a identificação do paciente, o local da cirurgia e o tipo de operação;
- se a monitorização está instalada e funcionando;
- se o paciente apresenta alguma alergia;
- se as condições das vias aéreas foram avaliadas e se os equipamentos de
- aspiração e de oxigenação estão em ordem.
Antes da incisão cirúrgica, deve-se verificar:
- a identificação do paciente, do local de incisão e do tipo de procedimento a ser realizado;
- se todos os membros da equipe confirmam nome e função;
- se a equipe tem conhecimento dos possíveis momentos críticos da cirurgia;
- se houve a revisão pela equipe de enfermagem da esterilidade e disponibilidade dos equipamentos;
- se a administração dos antibióticos foi feita preventivamente;
- se as radiografias estão em local visível.
Antes do paciente deixar a sala, deve-se verificar:
- o nome do procedimento realizado;
- se foi feita a conferência das agulhas, compressas e instrumentais;
- se as peças operatórias que irão para exame foram devidamente identificadas;
- se a equipe tem conhecimento das possíveis complicações pós-operatórias.
Recomendações para o registro de enfermagem em cada fase do perioperatório
Pré-operatório
Nessa etapa, compete ao enfermeiro:
- Esclarecer ao paciente e aos familiares dúvidas a respeito da cirurgia e pós-alta, evitando situação de ansiedade e passando confiança e serenidade nas ações prestadas durante o ato anestésico-cirúrgico, registrando esses dados em prontuário;
- Verificar a identificação do paciente verbalmente (se possível), pela pulseira e/ou pela revisão do prontuário;
- Confirmar com o paciente e/ou familiar qual é a cirurgia e em qual local e registrar;
- Descrever os procedimentos realizados no pré-operatório, conforme rotina institucional (banho, tricotomia, retirada de próteses, acesso venoso, etc.);
- Anotar o tempo de jejum a que está submetido o paciente;
- Verificar e anotar os sinais vitais;
- Anotar data e horário de encaminhamento ao centro cirúrgico;
- Identificar e anotar os responsáveis pelo transporte do paciente;
- Registrar o encaminhamento, junto ao paciente, dos prontuários e exames realizados;
- Identificar os registros efetuados, com assinatura, categoria profissional e número de registro no Coren.
Admissão no centro cirúrgico
Nessa etapa, cabe ao enfermeiro:
- Confirmar os dados de identificação do paciente, verbalmente, pela pulseira e/ou pelo prontuário e anotar;
- Confrontar a informação com o mapa cirúrgico;
- Confirmar e anotar a cirurgia proposta;
- Anotar condições gerais do paciente e os sinais vitais;
- Observar e anotar presença de dispositivos (sondas, cateteres, etc.);
- Confirmar e anotar o tempo de jejum;
- Registrar orientações efetuadas;
- Identificar os registros efetuados, com assinatura, categoria profissional e número de registro no Coren.
Transoperatório
Nessa etapa, cabe ao enfermeiro
- Registrar os procedimentos e cuidados realizados em sala;
- Verificar o horário de aplicação da anestesia e de início da cirurgia;
- Averiguar a composição da equipe cirúrgica e do anestesista (nomes);
- Verificar o local e tipo de incisão cirúrgica;
- Verificar os exames realizados em sala (radiografia, ultrassom, endoscopia e outros);
- Verificar as soluções drenadas (urina, aspiração de secreção e sangramento);
- Registrar o horário de término da cirurgia e a conferência de compressas, gaze e instrumental cirúrgico.
- Anotar a identificação da etiqueta do pacote cirúrgico ou afixá-la ao prontuário ;
- Registrar sinais vitais;
- Registrar materiais implantáveis, guardar ou afixar a etiqueta do produto, conforme norma da instituição;
- Anotar o encaminhamento ou não de peças para exame anatomopatológico e de laboratório;
- Verificar e anotar o tipo de curativo e local em ferida operatória;
- Discutir as possíveis intercorrências durante o ato cirúrgico;
- Verificar as condições gerais;
- Anotar a data e o horário de encaminhamento para a recuperação anestésica;
- Identificar os registros efetuados, assinatura, categoria profissional e número de registro no Coren.
Admissão e alta na recuperação pós-anestésica (RPA)
Nessa etapa, cabe ao enfermeiro:
- Registrar o horário de chegada;
- Registrar a cirurgia realizada;
- Confrontar as identificações do paciente (pulseira e prontuário);
- Registrar as condições gerais na entrada da RPA;
- Controlar os sinais vitais;
- Verificar a presença de dispositivos e as condições destes;
- Verificar e anotar as condições da ferida operatória;
- Registrar todos os procedimentos realizados na RPA;
- Observar e registrar as intercorrências e condutas adotadas;
- Registrar as condições gerais do paciente no momento da alta;
- Anotar a data e o horário da alta da anestesia e da saída da RPA;
- Realizar o encaminhamento ao setor de destino, com identificação de quem recebeu o paciente, o prontuário e respectivos exames;
- Identificar os registros efetuados, com assinatura, categoria profissional e número de registro no Coren.
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