
O principal sintoma do IAM é a dor no centro do peito, descrita pelos pacientes como uma sensação de opressão ou aperto, comumente irradiada para o braço esquerdo, para a mandíbula ou para as costas. Juntamente com a dor, frequentemente ocorrem palpitações, falta de ar, suor excessivo, palidez e sensação de desmaio. Ocasionalmente o IAM pode não ocasionar dor no peito, fato comum em diabéticos, por exemplo.
Cerca de 50% das mortes por IAM ocorrem na primeira hora do evento, o que demonstra a importância da assistência médica imediata.
Trata-se de uma das principais causas de morbimortalidade no mundo. No Brasil, as doenças cardiovasculares são as principais causas de óbitos, respondendo por cerca de 30% do total.

O IAM pode ter outras causas, tais como uso de drogas ilícitas, aneurisma da artéria coronária, doenças da aorta e doenças inflamatórias das artérias coronárias. Essas condições, porém, são bem mais raras.
O diagnóstico do IAM se dá pelos sintomas típicos acima descritos e pela detecção de alterações em exames subsidiários, tais como eletrocardiograma e exames de sangue capazes de detectar a morte das células musculares cardíacas.
A estratégia mais eficaz para a prevenção do IAM é evitar e controlar os fatores de risco, bem como diagnosticar precocemente a aterosclerose, por meio de uma avaliação clínica periódica, que inclua exames como o eletrocardiograma, o ecocardiograma, o teste de esforço,a cintilografia miocárdica, a tomografia das coronárias e, em casos particulares, a cineangiocoronariografia (conhecida também como cateterismo cardíaco).
Prof. Dr. Roberto Kalil Filho,
Diretor Geral do Centro de Cardiologia do HSL
Fonte: Boletim do Centro de Cardiologia do Hospital Sírio-Libanês
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